
AGENDE SUA CONSULTA
(46) 3025-4740
(46) 3025.2720

Disfunção erétil ou impotência sexual é a incapacidade de iniciar e de manter uma ereção em, pelo menos, 50% das tentativas durante a relação sexual. Essa disfunção incapacita o homem a obter ou manter ereções suficientemente rígidas para a penetração vaginal, impedindo a satisfação sexual.
Causas
Há quatro causas principais. A mais importante é a emocional e atinge 70% dos homens.
Os 30% restantes apresentam uma disfunção orgânica que pode ser vascular de origem arterial, hormonal e, em pequeno número, resultado de alterações na anatomia do pênis, como ocorre na doença de Peyronie.
A disfunção erétil não envolve apenas o pênis. Quando se estuda esse órgão, deve-se pensar sempre nele e na pessoa que o comanda, na vagina que está a sua frente e na pessoa que comanda essa vagina. A relação entre pênis e ereção subentende um envolvimento entre pessoas. Daí, a grande dificuldade para determinar o diagnóstico. Sexualidade não é doença, é disfunção. Se o indivíduo quebra uma perna, o ortopedista avalia a fratura e trata daquela perna independentemente do que o paciente esteja pensando ou sentindo. Na sexualidade, ao contrário, o enfoque tem de ser emocional, porque o pênis faz parte do relacionamento íntimo entre duas pessoas. É de extrema importância estabelecer se ele funciona mal e compromete a relação, ou se funciona mal porque a relação já está comprometida. Como já disse, em 70% dos casos de disfunção erétil, a emoção está envolvida na causa. É impossível, por exemplo, manter a ereção se o casal for surpreendido por ladrões, pois o medo libera substâncias (adrenalina) que bloqueiam o estímulo sexual. Se o indivíduo atravessa um mau momento na vida, não se pode exigir que tenha bom desempenho eretivo.
Tratamentos para disfunção erétil ou importência sexual
Medicação oral
Quatro potentes e seletivos medicamentos foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA )para tratamento da DE. Eles não são iniciadores da ereção e necessitam de estimulação sexual para que a ereção ocorra. Eficácia é definida como rigidez peniana suficiente para penetração vaginal.
Vacuoterapia
Os equipamentos de vacuoterapia determinam uma pressão negativa, com intuito de preencher o pênis com sangue venosos, o qual fica represado no seu interior pela aplicação de uma banda constritora na base peniana. Este método é mais aceitável em indivíduos mais velhos. A eficácia, definida como uma ereção suficiente para penetração, é alta, atingindo até 90%. As taxas de satisfação dos pacientes variam de 27 a 94%. Os eventos adversos incluem dor peniana, amortecimento e ejaculação retardada, e acometem até 30% dos pacientes.
Injeções Intracavernosas
Aos pacientes que não respondem às drogas orais, podem ser oferecidas injeções intracavernosas. O alprostadil (Caverject®) é a única droga aprovada para tratamento intracavernoso para DE no Brasil. É a monoterapia mais eficaz para tratamento intracavernoso, com doses de 5 a 40µg. O paciente deve ser orientado e treinado em nível ambulatorial (uma ou duas visitas), para aprender corretamente o processo da injeção.
Implante Cirurgico
O implante cirúrgico de próteses penianas pode ser considerado em pacientes que não respondem à farmacoterapia ou que desejam uma solução permanente. As próteses são maleáveis (semirrígidas) ou infláveis (dois ou três componentes). Muitos pacientes preferem as próteses de três componentes porque as ereções são mais naturais. A taxa de satisfação varia de 70 a 87%, após uma avaliação adequada.


